É com alegria que recebemos todos os visitantes deste blog!
Com o objetivo de auxiliar o professor(a) da Educação de Jovens e Adultos, desenvolvemos algumas atividades usando desse suporte que pode abarcar infinitas possibilidades.
Esperamos que ele possa ser útil!
Estamos aberto à sugestões e críticas (positivas e negativas)
Abraço.
Volte sempre!
Sugestões de materiais e atividades voltados para o primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos.
visitantes
Homem capitalista
SINOPSE
Animação criada por Steve Cutts mostra a relação do homem capitalista com o meio ambiente.
Música: In the Hall of the Mountain King by Edvard Grieg. "Hall of the Mountain King" Kevin MacLeod (incompetech.com) Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0
http://creativecommons.org/licenses/b...
Copyright © 2012 www.stevecutts.com
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Tema: Consciência ambiental
Objetivos:
- Identificar e comentar iniciativas pessoais, coletivas e governamentais de defesa do meio ambiente.
- Desenvolver atitudes positivas relacionadas à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente rural e urbano.
Estratégia
Após o curta lançar algumas perguntas como por exemplo "o que acharam do vídeo?" - "é exagerado?" - "O que mais te incomodou no curta?"
E em seguida propor a escrita de um texto dissertativo argumentativo onde o aluno responderá a pergunta:
A cidadania é uma solução para a situação atual do meio ambiente?
Curta Nordeste - Louceira de Negros do Riacho/RN
SINOPSE
A série Curta Nordeste apresenta Iralis, louceira da comunidade Negros do Riacho, município de Currais Novos.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Tema: A identidade do Eu
Objetivos:
- Observar e descrever de espaços geográficos conhecidos vivência (lugar de origem e de moradia);
- Recuperar a história pessoal por meio de relatos orais e do educando escritos, desenhos ou dramatizações, valorizando positivamente sua experiência de vida;
- Reconhecer a si próprio e seus pares enquanto portadores e produtores de cultura, dotados de capacidade de ampliar seu universo de conhecimentos, valores e meios de expressão;
- Estabelecer uma relação empática e solidária com os colegas, respeitando as diferenças socioculturais, de gênero, geração e etnia presentes no grupo;
Estratégia
Após assistir ao vídeo, escrever uma pequena biografia expondo:
Um pouco do passado;
As mudanças do presente;
E o que espera do futuro;
Exercitando a descrição de lugares, pessoas e fatos como proposto nos objetivos.
A etapa seguinte será realizar uma troca de histórias, onde quem recebeu irá marcar, com um marcador de texto ou caneta, os erros, argumentando em dupla o porquê das marcações; além desse momento de correção mutua, essa atividade irá proporcionar a aproximação e o respeito entre os colegas.
Vida Social
SINOPSE
A manipulação da sociedade sobre uma mulher, impondo a uma vida social "perfeita".
(1º Lugar Juri Oficial na Mostra Competitiva Temática no 2º Festival Sergipano de Micrometragens Três Minutos - Selecionado Para o 10º Curta Santos Festival de Cinema de Santos)
Direção................................. ..Marlon Delano
Roteiro................................. ...Marlon Delano
Produção................................ Marlon Delano
Câmera.................................. .Marlon Delano
Edição.................................. ...Marlon Delano
Direção de Fotografia.............Marlon Delano
Direção de Arte.......................Marlon Delano
Iluminação.............................. Marlon Delano
Trilha Original.........................Marlon Delano
Animação de TÍtulo................Renan Sobral
Elenco por ordem de aparição
Samir Tuffy
Renata Bomfim
Luana Morkay
Mahavir Feitosa
Victor Balde
Thoago Blue
Eeve C. Júnior
Os Homens de Preto
Mauricio Júnior
Raul Silveira
Júnior Santos
Roteiro.................................
Produção................................
Câmera..................................
Edição..................................
Direção de Fotografia.............Marlon Delano
Direção de Arte.......................Marlon Delano
Iluminação..............................
Trilha Original.........................Marlon Delano
Animação de TÍtulo................Renan Sobral
Elenco por ordem de aparição
Samir Tuffy
Renata Bomfim
Luana Morkay
Mahavir Feitosa
Victor Balde
Thoago Blue
Eeve C. Júnior
Os Homens de Preto
Mauricio Júnior
Raul Silveira
Júnior Santos
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Tema: Igualdade de gênero
Objetivos
Estratégia
Após exibição do vídeo, levantar uma pergunta instigadora para um debate simples "você concorda com a mensagem do vídeo?" Pedindo para que os alunos justifiquem sua resposta.
Em seguida explicar a função de um questionário e como ele é desenvolvido. A ideia é fazer a turma produzir um questionário único com cinco questões, para que cada um o aplique fora de sala para 3 pessoas (podendo ser no intervalo ou em outros ambientes de vivência).
Em outra aula, após a coleta dos dados é o momento de analisá-los e quantificá-los em porcentagem para que vire material à ser utilizado numa notícia de jornal produzida pelos alunos em trio.
Objetivos
- Observar modelos de formulários comuns e compreender sua diagramação e seu vocabulário (data de nascimento, sexo, estado civil, nacionalidade;
- Observar a organização de um questionário: numeração das perguntas, respostas de múltipla escolha, espaços para respostas por extenso etc.
- Formular questionários sobre temas variados, utilizando a pontuação adequada;
- Saber qual a função dos jornais, como são organizados, de que temas tratam;
- Escrever notícias a partir de fatos do cotidiano e atualidades, utilizando linguagem adequada;
Estratégia
Após exibição do vídeo, levantar uma pergunta instigadora para um debate simples "você concorda com a mensagem do vídeo?" Pedindo para que os alunos justifiquem sua resposta.
Em seguida explicar a função de um questionário e como ele é desenvolvido. A ideia é fazer a turma produzir um questionário único com cinco questões, para que cada um o aplique fora de sala para 3 pessoas (podendo ser no intervalo ou em outros ambientes de vivência).
Em outra aula, após a coleta dos dados é o momento de analisá-los e quantificá-los em porcentagem para que vire material à ser utilizado numa notícia de jornal produzida pelos alunos em trio.
Lixo Extraordinário
Direção: Lucy Walker,
Codireção: João Jardim, Karen Harley
Produção: Angus Aynsley, Hank Levine
Coprodução: Peter Martin
Produção executiva: Fernando Meirelles, Miel de Botton Aynsley, Andrea Barata Ribeiro, Jackie de Botton
Música: Moby
Edição: Pedro Kos
Direção de fotografia: Dudu Miranda
Codireção de Fotografia: Heloisa Passos, Aaron Phillips
Mixagem de som: Aloysio Compasso, José Lozeiro
Dduração: 99 minutos
Formato: RAIN
Som: Dolby Digital 5.1
Janelas: 1:85
COMENTÁRIO PESSOAL
O documentário explana sobre a diversidade cultural que existe em meio ao lixão, como os homens e mulheres recicladores, diante de sua simplicidade, exploram o ofício de catar o lixo para a reciclagem. Em meio aos resíduos sólidos se dispersam homens, na maioria, negros e pardos de baixa escolaridade, as pesquisas mostram que 24, 5% dos homens de até 25 anos, tem o ensino fundamental completo e que o Nordeste é a pior região do país, segundo dados do IPEA. Em meio a esse campo de concentração, diante do contexto da educação, vislumbramos uma heterogeneidade, um multiculturalismo que envolve essas pessoas consideradas invisíveis aos olhos sociais. Não tiveram oportunidades, nem condições de estudar, muitos estão desempregados e recorrem aos lixões em busca de continuarem sobrevivendo, estima-se que 1,5 milhões de pessoas no Brasil, dependem do lixão para sobreviver, estão em torno de 400 mil catadores.
Com a renda das vendas dos quadros foi aberto um centro de ensino para os catadores de lixo.
Ao pensar sobre a situação pedagógica dessas pessoas, devemos respeitar a individualidade de cada um. No documentário, os catadores que participarem daquele programa, sentiram-se incluídos e importantes em seu meio. Aprenderam a valorizar seu trabalho e se sentiram, também, valorados como pessoas. Na sala de aula, como professores, essa realidade e a diversidade cultural é de suma importância e cabe a nós saber atender e compreender suas histórias de vida, esse currículo oculto que vem em cada indivíduo, buscando planejar atividades que sejam interessantes e de acordo com suas necessidades e especificidades, de forma dinâmica a concretizar seus anseios, respeitando suas desigualdades.
Em sala podemos trabalhar o multiculturalismo, o meio ambiente, a reciclagem, a poluição, a saúde e a prevenção de doenças. Poderíamos inclusive construir grupos para uma aprendizagem baseada em problemas, com os mais jovens e os mais velhos.
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
PLANO DE AULA
OBJETIVOS: Apresentar e fixar conteúdos sobre o lixo e seus efeitos no meio ambiente, sobre artistas que trabalham com a técnica de Vik Muniz(assemblage), sobre a estética da acumulação na história da arte do século XX. Desenvolver senso estético, de planejamento, cooperação, motricidade.
INTERAÇÕES : Artes, Ciências, Português e História.
TEMPO: 7 aulas de 50 minutos (com a atividade prática)
MATERIAIS
Pistolas de cola quente e refis
Arame de alumínio
Alicates
Rolo de barbante
Suportes diversos (placas de papelão, sucatas, tampas de garrafas e outros)
Procedimento:
1 – Separar o grupo em subgrupos de 5 alunos. Cada subgrupo deverá discutir um problema atual e/ou específico e anotar em uma folha, que servirá como guia do projeto.
2 – Perguntar se a turma sabe o que é assemblage. Através de pesquisa no computador estudariam sobre imagens e o significado delas, permitindo que cada aluno comentasse. Questionar sobre os materiais e objetos para realizar tal obra. Se o significado foi modificado e como. Todos irão dar forma artística aos problemas evantados pelos subgrupos, usando a técnica da assemblage, e que irão organizar uma exposição para a comunidade escolar, pais e amigos, na mostra cultural da escola.
3 – Orientar a pesquisa dos alunos na sala de informática da escola. Fazer um paralelo com outros conceitos e obras.
4 – Os alunos devem listar os materiais que vão usar nos seus trabalhos na folha que serve de guia do projeto, a partir do que tenha m em casa ou materiais recicláveis que possam trazer para sala de aula. O professor informa se é possível ou não usar tais materiais e solicita que cada subgrupo traga uma caixa de sapato para organizá-los.
5 – O professor deve orientar e acompanhar os subgrupos, incentivando-os a dar forma aos problemas escolhidos. Se preciso, o professor deve sugerir materiais, suportes, mas nunca o que fazer. As produções devem estar em andamento.
6 – O professor deve dar uma pausa e apresentar novamente as reproduções das assemblages. Questionar os alunos sobre quais problemas os artistas encontraram para construir suas obras e sobre as especificidades do material. O professor deve estar atento aos materiais utilizados. Combine um prazo de entrega das produções.
7 - Finalizado o processo das produções, todos os trabalhos serão expostos à visitação dos demais atores da escola e os pais e cada grupo irá explicar sobre suas criações, lembrando a todos o dever de serem respeitados em seus trabalhos uns pelos outros.
8 – Para expor os trabalhos cada grupo nomeará o trabalho e cada um deverá ter um suporte com o título, nome dos autores, materiais usados e um breve texto de apresentação do trabalho. O grupo elabrará um cartaz informativo para a exposição.
Avaliação: Compreensão sobre cidadania do lixo,
REFERÊNCIAS:
http://helenfarias.blogspot.com.br/2013/10/resenha-do-filme-lixo-extraordinario.html
http://www.lixoextraordinario.net/filme-codiretor.php
Revista Arte Educa nº 02 A crítica por meio do lixo, pag. 10 - - Empresa Brasil e Revistas Ltda
Revista Guia prático do professor nº140, pág 10. – 2d Editora
Five
Clique aqui para assistir
SINOPSE
Cinco crianças, cinco religiões, (quase) cinco minutos é um curta metragem que nos leva a refletir as diferenças étnicas e religiosas. Mostrando muitas semelhanças entre o hinduísmo, judaísmo, islamismo, cristianismo e o budismo, desde os rituais feitos antes de ir às celebrações religiosas até a forma como celebram seu Deus (ou Deuses), porque o princípio fundamental de toda religião é o mesmo: o amor.
PRODUZIDO POR: dupla The Mercadantes
Música: "The Third Paradise" por Massage Tribe (Google Play)
Proposta Pedagógica
Tema: O conflito na relação interpessoal
Objetivos:
- Estimular uma reflexão sobre a maneira com que cada aluno costuma se relacionar com os demais;
- Conscientizar a diferença entre expressar os próprios sentimentos e respeitar o espaço de individualidade próprio e o do outro.
Trabalhar individualmente e em duplas a interpretação do curta e um texto(aqui propomos um credo para minhas relações com os outros) sobre o assunto que serão "traduzidos" em carta.
Questões norteadoras:
- Qual a diferença entre tolerância e respeito?
- Como vocês entendem o que o autor menciona sobre valer-se do poder ou da autoridade para resolver um conflito? Deem um exemplo disso em um relacionamento.
- Escreva uma carta endereçada ao "outro", aquela pessoa que é diferente de você. Fale sobre o vídeo e sobre o que você entendeu das conversas e materiais desenvolvidos na sala, procurando propor um diálogo e uma convivência sadia.
Texto complementar (para leitura compartilhada)
O Credo do Bom relacionamento
L l - Você e eu temos uma relação que valorizo e desejo conservar.
L2 - Cada um de nós é uma pessoa à parte, com necessidades particulares e com o direito de satisfazer essas necessidades.
L3 - Quando você estiver com dificuldades em satisfazer suas necessidades, procurarei escutar você com aceitação verdadeira para facilitar que encontre uma solução, em vez de depender das minhas.
L4- Também respeitarei seu direito de escolher as próprias crenças e de desenvolver os próprios valores, mesmo que sejam diferentes dos meus.
L5- No entanto, quando seu comportamento interferir com aquilo que eu preciso fazer para satisfazer minhas próprias necessidades, aberta e honestamente eu direi de que forma estou sendo afetado, confiando que você respeitará meus sentimentos o suficiente para procurar modificar aquele comportamento que é inaceitável para mim.
L6- Do mesmo modo, quando algum comportamento meu for inaceitável para você, espero que, aberta e honestamente, você me fale sobre os seus sentimentos; irei escutar e garanto que procurarei modificar aquele comportamento.
L7- Quando houver momentos em que nenhum dos dois puder modificar um comportamento seu para satisfazer as necessidades do outro, reconheceremos que temos um conflito de necessidades que precisa ser solucionado.
TODOS. Vamos nos comprometer, então, a resolver esse conflito, sem que nenhum dos dois precise recorrer ao uso do poder ou da autoridade para procurar ganhar enquanto o outro perde. Respeito suas necessidades, mas também respeito as minhas. Assim, esforcemo-nos sempre para buscar uma solução que seja aceitável para ambos. Suas necessidades serão satisfeitas, mas também o serão as minhas. Ninguém perderá. Ganharemos os dois. Dessa maneira, podemos continuar a nos desenvolver como pessoas. E assim teremos uma relação saudável, através da qual cada um de nós procurará converter-se em tudo aquilo que é capaz de ser, e poderemos continuar a nos relacionar com mútuo respeito, amor e paz.
(texto de Thomas Gordon)
O QUE FOI TRABALHADO?
Português:
- Recitar ou ler em voz alta textos poéticos breves, previamente preparados;
- Perceber a distinção entre definir e exemplificar;
- Definir conceitos (explicá-los com as próprias palavras);
- Gênero textual (carta).
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Educação para jovens e adultos - Proposta curricular 1º segmento/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 2001. 3 ed.
SUÁREZ. Oscar. Oficinas para crescimento em grupo. São Paulo: Paulinas, 2001. (coleção ética e valores)
Vermelho da cor do céu
SINOPSE
Mirco (Luca Capriotti) é um garoto toscano de 10 anos que é apaixonado pelo cinema. Entretanto, após um acidente, ele perde a visão. Rejeitado pela escola pública, que não o considera uma criança normal, ele é enviado a um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá descobre um velho gravador, com o qual passa a criar estórias sonoras.
Auxílio pedagógico
Este é um excelente filme para oferecer um apoio pedagógico concernente à educação inclusiva por mostrar especificidades e desafios que uma criança com deficiência visual poderá enfrentar. Além de esclarecer para os alunos não deficientes, onde e quais as dificuldades um aluno cego pode encontrar na vida escolar. O filme é extremamente didático e envolvente, o que faz com que os alunos prestem a atenção. Também é mostrado nesta película formas de contato social, novas percepções auditivas, brincadeiras, tarefas escolares e atividades artísticas que alunos do ensino infantil podem realizar junto a alunos com alguma deficiência, em especial, a deficiência visual. Este filme pode ser exibido com intuito disciplinar em: Português, Artes, Ciência, História, Geografia e Sociologia.
Tapete Vermelho
·
Sinopse
Ficha Técnica
Título Original: Tapete Vermelho.
Origem: Brasil, 2006.
Direção: Luiz Alberto Pereira.
Roteiro: Luiz Alberto Pereira e Rosa Nepomuceno.
Produção: Ivan Teixeira e Vicente Miceli.
Fotografia: Uli Burtin.
Edição: Júnior Carone.
Música: Renato Teixeira.
Classificação: 10 anos
Gênero: Drama
::.. Elenco ..::
Matheus Nachtergaele, Vinícius Miranda, Gorete Milagres, Rosi Campos, Aílton Graça, Jackson Antunes, Paulo Betti, Débora Duboc, Paulo Goulart, Cássia Kiss, Cacá Rosset, Yassir Chediak, Fernanda Ventura, Manoel Messias, André Ceccato, Martha Meola, Cacá Amaral, Cid Maomé, Delmon Canuto, Duda Mamberti, José Antônio Nogueira, Zé Mulato e Cassiano.
Site Oficial
http://www.filmetapetevermelho.com.br
COMENTÁRIO PESSOAL
O filme enfoca uma família que vive na zona rural. O pai promete ao filho que lhe dará de presente de aniversário ir ao cinema para assistir ao filme de Mazzaropi, alguns dias antes eles partem de casa em direção a cidade mais próxima que tenha um cinema, nessa empreitada o filme mostra as dificuldades do acesso à saúde, a crendice popular, o uso de ervas medicinais, os movimentos sociais na zona urbana, o MST,a auto estima do homem do campo, a discriminação social e tem como pano de fundo as paisagens urbana e rural. Os pais se perdem do filho e enquanto procura ele visita um cinema que virou uma igreja evangélica e, entre latas de vários filmes, está o filme Jeca Tatu de Mazzaropi, ele ganha os rolos coloca em um saco e fica procurado o filho com essas latas na mão.
Com esse filme poderíamos trabalhar diversos assuntos, tais como: Geografia, linguística, regionalidade, diferenças, costumes entre zona rural e zona urbana, a cultura de ambos os meios, uso de plantas medicinais e remédios industrializados, crendices populares e racismo.
Antes de assistir ao filme seria explicado a turma as regiões do país, seus costumes, suas músicas. A geografia das regiões, seus modos de falar, como as pessoas se comportam na cidade e no interior.
Após assistirem o filme, seria feito um debate em sala de aula sobre o que viram e compará-lo-ia às vivências dos alunos. Poderíamos discutir sobre a origem do cinema, questionar sobre quem foi Mazaroppi, estimular a pesquisa sobre a história do cinema nacional, haja vista, que o filme trabalhado aborda costume populares, para serem apresentada em sala e escolhidos temas que seriam discutidos e comparados ao filme. Finalizando com a demonstração de como se constrói um filme quadro a quadro e construindo um flipbook conforme as histórias criadas pelos alunos fundamentada na pesquisa realizada.
PLANO DE AULA
Público Alvo: EJA (equivalente ao 4º fundamental)
Objetivos: Discutir e fixar a origem do cinema, valorizando a cultura brasileira.
Conteúdo: História do cinema, produção de texto.
Interações : Música, teatro e cinema
Procedimento: A professora explica que a música, o teatro e o cinema tende a ser utilizados com maior frequência no cotidiano escolar, pois ajudam a facilitar o desenvolvimento das relações entre as pessoas e a autonomia por ser uma atividade estimulante. A professora propõe a criação de um flipbook.
Realização
1 – Exibir o filme em sala de aula
2 – Fazer uma animação.
3 – Juntar algumas folhas de papel, umas sobre as outras.
4 – Dobrar ao meio e cortar no vinco e repetir a operação até formar um bloco.
5 – Cortar para as extremidades ficarem iguais.
6 – Prender a borda superior com fita adesiva sobre os grampos para esconde-los.
7 – Cada um fará desenhos começando da mais curta.
8 – Seguir desenhando, simulando os movimentos, mudando a posição dos braços, corpo e pernas, simulando uma dança, ou uma caminhada.
10 - Para dar movimento ao desenho dobre levemente o bloco e vá soltando as folhas uma a uma rapidamente até chegar na primeira, dando a impressão que o boneco se movimenta.
11 – Explicar aos alunos que os filmes eram feitos dessa forma, quadro a quadro. Explicar que os flipbooks foram as primeiras formas de animação e depois contribuíram com o surgimento das idéias que originaram o cinema moderno. Feitos com desenhos, rapidamente os flipbooks passaram a usar fotografias que mostravam curtas historinhas. Em seguida começaram a surgir máquinas que, usando manivelas e cilindros montados com fotos facilitavam a visualização das animações. Essas máquinas, conhecidas como mutoscópios, eram colocadas em parques e centros de diversão e foram, de certa forma, os primeiros “cinemas” conhecidos, dando origem depois aos projetores. O primeiro flipbook foi criado em 1868, sob o nome de cineógrafo.
Avaliação
Observar apropriação dos alunos ao tema estudado e a participação dos aluno no processo de construção do flipbook, avaliando os critérios de criatividade, interpretação de texto e produção literária.
Escritores da Liberdade
Infelizmente ainda não encontramos :(
SINOPSE
O filme é baseado na história real de Erin Gruwell (interpretada por Hilary
Swank), uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e
Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional. Alguns
estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao
convívio pacífico com os diferentes.
Formada em Direito, Erin se torna professora,
desagradando seu pai e marido. No início, ela demonstra ingenuidade, timidez,
curiosidade e determinação; sua vocação para o magistério vai se construindo
conforme os desafios que ela encontra entre os alunos e ao lidar com a
burocracia e o conservadorismo dos funcionários do sistema pedagógico da
escola. Os judeus nova-iorquinos diriam que o diferencial de Erin é ela ter
“chutzpah”: ousadia, garra, determinação, toma iniciativa, ir-à-luta. Os
diversos obstáculos próprios de qualquer sistema escolar faz com que ela se
sinta desafiada a fazer algo mais.
Como em outros filmes sobre turmas problemáticas,
a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio: educar e civilizar
aquela turma estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores.
Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo,
visitando o Museu do Holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos
traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra
Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas
gangues” da escola.
Inicialmente, a professora chega à sala de aula com
um planejamento pronto e previamente definido, e ao se deparar com a realidade
dos seus alunos precisou criar estratégias que partissem das próprias vivências
destes.
ANÁLISE PESSOAL
Há muitos filmes americanos sobre escola, mas não
como "Escritores da Liberdade". (Freedom Writers, EUA, 2007). Porque
é o único filme dessa categoria que incentiva os alunos a lerem literatura,
ponto de partida para testar a vocação de cada um para escrever desde um diário
sobre o cotidiano trágico de suas vidas até uma poesia hip hop ou um livro de
ficção. O valor desse filme também está na ousadia da linguagem cinematográfica
mostrando os problemas psico-sócio-culturais que atingem a escola
contemporânea; também porque ele dá visibilidade à diversidade dos grupos, com
seu rígido código de honra, cada um no seu território, o narcisismo da recusa e
da intolerância para com “os outros”, o boicote às aulas, a prontidão para
aumentar os índices de violência entre os jovens e transformar a escola no seu
avesso, isto é, uma comunidade bem próxima da barbárie, o que de fato vai
acontecer em 1992, em Los Angeles, EUA.
O método da jovem professora consistiu em
entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre
aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas
familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de
Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia,
ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais
encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de
tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um
livro publicado nos Estados Unidos, em 1999, e terminaram inspirando o diretor
Richard LaGravenese para fazer esse filme.
ANÁLISE
PEDAGÓGICA
Nesse
filme podemos perceber uma prática pedagógica diferente realizada pela
professora Erin Gruwell, onde ela acaba conseguindo combater a intolerância
étnica, social, racial, intelectual entre os alunos a partir do ler, pensar e
escrever.
Seu
estilo não é teatral, tal como os professores protagonistas dos filmes “O
triunfo”, “Sociedade dos poetas mortos”, “Escola da vida”. Também não é
autoritária como “Meu mestre, minha vida”, e nem experimentalista como é o
professor Ross, do filme “A onda”. Seu estilo pedagógico está para o ensaísmo
apaixonado, romântico, humanista, mas sem perder de vista a racionalidade do
propósito educativo. Primeiro, ela tenta “dar aula” segundo manda o modelo
tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola
eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal
conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá
que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele
respeitá-la. Cabe à professora ter argumentos consistentes que respondam essas
questões imprescindíveis na escola contemporânea. No segundo momento, Erin faz
o reconhecimento dos grupos de iguais (narcísicos), e, obviamente sente empatia
com os excluídos. Terceiro, devolve aos alunos esse reconhecimento com um
pensamento crítico, fazendo-os reconhecer, sentir e pensar sobre a realidade
criada por eles próprios. Quarto, não os aceita na condição de vítimas
reativas, e cobra-lhes responsabilidade por suas escolhas e seus atos de
exclusão para com os diferentes. Ou seja, sua ação pedagógica é inovadora
porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler,
pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeito de sua história.
Na concepção de Hannah Arendt, duas causas podem
ter relação profunda com a crise da educação em nossa época: a incapacidade da
escola levar os alunos para pensar e a perda da autoridade dos pais e
professores. Ambas fazem com que as crianças e adolescentes fiquem sujeitos à
tirania de uma maioria qualquer (grupo social, tribos, gangs) e de um líder
carismático ou populista. Portanto, o ato educativo de Erin é ao mesmo tempo
político e ético, porque visa transformar alunos “não-pensantes”,
“incivilizados”, “não-humanizados”, em seres humanos que podem exercitar o
pensamento crítico sobre a realidade e seus atos; suas propostas de dinâmicas
com os grupos leva-os a rememorar situações e rever suas posições na história
de cada um, podendo até criar em cada aluno uma nova ética que melhor orienta
seus gestos e palavras para evitar magoar o seu próximo. As dinâmicas e debates
em sala de aula desmarcaram o recorrente discurso vitimista desses grupos, que
tendem ao comodismo da sua desgraça, e ao mesmo tempo projeta no outro a
responsabilidade pela sua própria irresponsabilidade ou fracasso como
sujeito-cidadão no meio social. É preciso que cada qual se responsabilize e se
comprometa “fazer sua parte”, ou como diz a velhinha que abrigou Anne Frank:
“fazer a coisa certa” ou ética, como uma pessoa comum, anônima, e representante
do que é ser civilizado.
Uma educação que não exercita o ato de pensar,
com todos os seus riscos, além da própria ausência de pensamento, tem como
efeito o não comprometimento, o não tomar decisões, ou não se responsabilizar por
elas. “A tarefa fundamental do pensar é descongelar as definições que vão sendo
produzidas, inclusive pelo conhecimento e pela compreensão e que vão sendo
cristalizados na história. A tarefa do pensar é abrir o que os conceitos
sintetizam, é permitir que aquilo que ficou preso nos limites da sua própria
definição seja liberado. É livrar o sentido e o significado dos acontecimentos
e das coisas da camisa-de-força dos conceitos” (CRITELLI, 2006, p. 80).
É preciso, portanto, criar dispositivos – como
ler, escrever, falar elaborado – que “operem como obstáculo para que aqueles
que não se decidiram a ser maus não cometam maldades” (CORREIA, A. 2006, p.
50). Conforme diz Arendt: “os maiores malfeitores são aqueles que não se
lembram porque nunca pensaram na questão, e, sem lembrança, nada consegue
detê-los. O maior mal não é radical, mas possui raízes, e, por não ter raízes,
não tem limitações, pode chegar a extremos impensáveis e dominar o mundo todo”,
como foi a trágica experiência dos regimes totalitários, o nazi-fascismo e o
stalinismo.
Para alguns, é insuficiente o(a) professor(a)
apenas “fazer sua parte”, visto existir um mundo para além dos limites de sua
sala de aula. Mas, a lição da professora do filme está em “fazer-bem-sua-parte”
exatamente no ponto nevrálgico e temporal que é a educação: ser um ato
civilizatório entre o passado e o futuro. Diz ela: “A tarefa da educação é
justamente a de apresentar o mundo às gerações do presente, tentando fazê-las
conscientes de que comparecem a um mundo que é o lar comum de múltiplas
gerações humanas. Ao conscientizá-los do mundo a que vieram, estas deverão
compreender a importância de sua relação e ligação com as outras gerações,
passadas e vindouras. Tal relação se dará, primeiro, no sentido de preservar o
tesouro das gerações passadas, isto é, no sentido de a geração do presente
tomar o cuidado de trazer a esse mundo sua novidade sem que isso implique a
alteração, até o irreconhecimento, do próprio mundo, da construção coletiva do
passado” (apud FRANCISCO, 2006, p.35).
Tal posicionamento pedagógico-político-ético da
função docente deve ser marcado pela sua autoridade, sensibilidade, e senso de
inovação, que ao ser testado na realidade cotidiana da escola costuma pagar um
preço em forma de resistências, incompreensões e críticas maldosas. Assim
posicionado nesse tripé é que o docente pode tanto se defender dos ataques de
fora como resistir às frustrações advindas do seu próprio trabalho. Também, a
partir desse estilo ela pode melhor se preparar para evitar cair no criticismo
raso dirigido ao sistema, como forma única de luta; ou seja, a experiência tem
demonstrado que muitos na escola e na universidade usam de verbosidade sem
ação, não se comprometem de corpo e alma testando táticas inovadas de lutas (no
sentido da esquerda política) visando melhorar a qualidade do ensino; outros
ficam esperando que o governo ou dono de escola tomem iniciativas, ou autorizem
(o)a professor(a) fazer algo inovador no seu trabalho docente no sentido de
reverter o baixo rendimento dos alunos, por exemplo.
Que cada professor(a) faça diferença no seu ato
de ensinar. O ensino regular visa levar os alunos aprenderem os conteúdos
programados pelos currículos. Contudo, não se pode ensinar sem incluir também
uma mudança educativa. Um ensino sem educação para o pensar é vazio de sentido
prático e existencial. Uma educação sem aprendizagem dos conteúdos também é
vazia e tende a degenerar em retórica moral e emocional. Ensinar e educar
implicam em responsabilidades: pedagógica, política e moral, dentro e fora da
escola; implica, ainda, na responsabilidade do coletivo do professorado de
civilizar a nova geração que irá povoar o mundo.
No dizer de Arendt (1989) “A educação é, também,
onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para expulsá-las a seus
próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de
empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso
com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum”.
Nós, professores e professoras, devemos assistir
ao filme “Escritores da Liberdade” por várias razões: para que possamos inovar
o ato de ensinar adequado à realidade cultural dos alunos; para que, além de
ensinar, também possamos adotar uma atitude de pesquisa-ação com os grupos que
se formam em sala de aula e na escola, quase sempre atraídos pela semelhança
formando grupos narcísicos, cujo sintoma visível é a intolerância para com os
demais; para que aprendamos a acolher e contextualizar as situações de vida dos
alunos com as de outras vidas relatadas pela história da humanidade – que,
através de um diário ou redação qualquer eles aprendam a significar suas
histórias com outras histórias; para que os professores do nosso Brasil se
empenhem mais-e-mais em ler literatura, porque só podemos cobrar dos alunos
esse hábito se nós também nos habituamos a ler, isto é, se ler e compreender já
fazem parte de nossa virtude pessoal. (aquele que lê e compreende tem maior
probabilidade de escrever suas próprias narrativas); para que os professores
façam autocrítica sobre o quantum de paixão (ou libido) tem pelo trabalho com
os alunos e não deve necessariamente implicar a sua desatenção (ou
desapaixonamento) para com os seus próximos: marido, esposa, filhos, etc.
PROPOSTA
DE ATIVIDADE PRÁTICA
Proponho uma atividade baseada no método da jovem
professora do filme que consistiu em entregar para cada aluno um caderno para
que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde
conflitos internos até problemas familiares e sociais, instigando-os também a
ler mais livros que trouxessem conhecimentos diversos sobre sociedade, com o
objetivo de desenvolver atitudes de tolerância com os colegas e com o próximo
no dia a dia.
O que foi trabalhado?
- Perceber as diferenças entre a pronúncia e a grafia convencional das palavras;
- Escrever corretamente palavras usuais com s com som de z; x com som de z; x com som de z; je, ji ou ge, gi; ce, ci ou se, si; ç ou ss; h inicial;
- Ler e escrever relatos breves de experiências de vida;
- Ler e escrever biografias, observando a seqüência cronológica dos e textos de eventos;
Além da sala de aula

Título no Brasil:
Além da Sala de Aula
Título Original: Beyond
the Blackboard
País de Origem:
EUA
Gênero: Drama
Classificação
etária: Livre
Duração: 95
minutos
Ano de Lançamento:
2011
Direção: Jeff
Bleckner
Elenco: Emily VanCamp, Steve Talley e Timothy Busfield
SINOPSE
Baseado
em um história real, "Além da Sala de Aula" (ou "Além do Quadro
Negro") conta a história do primeiro emprego da jovem professora Stacey
Bess (a atriz canadense Emily Van Campque) que aceita a vaga de professora
temporária de uma escola de abrigo, uma sala de aula improvisada para crianças
de famílias sem teto nos Estados Unidos, impedidas de se matricularem na escola
regular.
A
escola é um depósito improvisado. As famílias vivem em alojamentos, trailers ou
até mesmo em carros. Crianças com fome e com várias idades, falta de livros e
carteiras em condições precárias são dificuldades enfrentadas pela professora.
Bess, mãe de duas crianças e novamente grávida, além de habilidade precisa se
superar em amor e dedicação.
"Além
da Sala de Aula" é um exemplo de dedicação, amor e desprendimento. Mas é
principalmente uma lição de esperança. É uma prova de que, superando obstáculos
e dificuldades, o estudo possibilita a esperança de que sim, é possível mudar a
vida de crianças carentes e suas famílias.
Na
vida real, os serviços prestados pela educadora Stacey Bess foi reconhecido por
diversos prêmios, incluindo o National Jefferson Award. Ela e seu marido estão
casados há mais de 30 anos e são pais de 6 crianças.
ANÁLISE PESSOAL
O
filme mostra muito bem que não basta ensinar as disciplinas tradicionais, tem
que acrescentar os ensinamentos de Ética e Cidadania e isto não é para
professores que gostam de dar aulas e sim para aqueles que entendem a escola
como uma instituição democrática e participativa. Burocracia, Governos, Órgãos
vinculados à educação são coadjuvantes perto do trabalho de um professor.
Além da sala de aula mostrou a realidade enfrentada por muitos professores, ora mais, ora
menos cruel. Mostrou que alunos - crianças ou não, são sujeitos e precisam ser
entendidos como um todo. Mostrou que temos sim muitos rótulos a desmistificar
na educação e muitos desafios tanto profissionais quanto pessoais. Nossos
alunos nos ajudam nisso diariamente, porque sempre é tempo de aprender e eu
aprendi com este filme.
O
filme permite uma reflexão, para os professores, diretores, pais, alunos,
sociedade, simplesmente todos que fazem parte do ambiente escolar, que mesmo
diante das dificuldades não podemos desistir de termos uma educação com
qualidade, e sim é possível. Aqui no Brasil temos muitas dificuldades para
vencer, mas, com a cooperação de todos, obteremos bons resultados.
ANÁLISE
PEDAGÓGICA
A
análise do material nos permite verificar quais os fatores que facilitaram o
processo ensino aprendizagem e os que dificultaram, bem como analisar se o filme
apresenta algum rótulo. E por último, quais as intervenções que deram certo e
as que não deram certo.
Minhas
anotações são as seguintes:
1.
Fatores que facilitaram o processo ensino aprendizagem
-
escola = lugar seguro?
-
família = porto seguro
-
políticas públicas = responsbilidade
-
colaboração/integração da comunidade
-
afetividade = ambiente saudável
2.
Fatores que dificultaram o processo ensino aprendizagem
-
violência doméstica
-
gravidez na adolescência
-
plano pedagógico estruturado
-
políticas públicas = falta de vontade política
-
estrutura da "escola"
-
nível social
-
clima competitivo
3.
Quais rótulos existentes?
Bruxa,
palerma, pobre, infância terrível
4.
Quais as intervenções que deram certo?
-
auxiliar de turma/aluno líder
-
aula de artes
-
trabalho sobre respeito
-
envolvimento dos pais
-
ensino de música
-
feira de ciências
PROPOSTA
DE ATIVIDADE PRÁTICA
Como
atividade de sala de aula poderia ser proposta uma aula aberta onde cada aluno
pudesse relatar seus problemas (familiares, emocionais, etc) e dificuldades que
acham que possam atrapalhar seu desempenho na escola. A partir de cada relato
voluntário os demais alunos e professor poderiam sugerir estratégias e/ou
propor ajuda aos problemas apresentados. Dessa forma, existiria uma possibilidade de surgir uma rede
de solidariedade na sala de aula, o que favoreceria a interação entre todos e,
consequentemente, favoreceria o aprendizado dos alunos.
O que foi trabalhado?
Estudos da Sociedade e da Natureza
- Recuperar a história pessoal por meio de relatos orais, escritos, dedo educando senhos ou dramatizações, valorizando positivamente sua experiência de vida;
- Estabelecer uma relação empática e solidária com os colegas, respeitando as diferenças socioculturais, de gênero, geração e etnia presentes no grupo;
- Ordenar cronologicamente fatos significativos da vida pessoal, empregando unidades de medida do tempo (anos, décadas, meses) e estabelecendo periodizações pertinentes (infância, adolescência etc.);
Referência
O Coco
Clique aqui para assistir
Sinopse
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O Coco trata de uma dança típica do local que, embora seja uma das principais manifestações culturais daquele povo, não tem sido mantida pelas novas gerações.
Ficha Técnica
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Título Original: O coco Origem: Brasil, 2014. Direção: Luciano Mota Roteiro: Luciano Mota. Produção: Bruno Santos, Genicleiton Mota, Maria Fidelis, Lúcia Fátima e Luciano Mota. Fotografia: Ismael Moura e Leonardo Paiva. Edição: Ismael Moura. Som: João Paulo Lima e Genicleiton Mota. Classificação: Livre Gênero: Documentário / curta metragem. Elenco Manoel Aragão; Dona Alice; Joana Melo; Maria Fidelis; Antônio José Madeiro; Dodô; Dona Rita. |
PROPOSTA
Esse curta metragem foi desenvolvido pelos próprios moradores da região e tem um potencial muito bom para fomentar debates. Aqui, baseados na Proposta Curricular para o primeiro segmento da EJA sugerimos este curta não apenas como um complemento da aula, mas também e principalmente como uma fonte problematizadora.
Com ele podemos abordar Geografia, Português e Artes. No entanto deixaremos como exemplo o uso em Geografia e Português.
Após abordar os conceitos geográficos (Espaço geográfico, Paisagem, Território, Região e lugar), proporcione momentos de leitura, diálogo e exposição sobre o conteúdo e a partir daí coloque em pauta aquilo que será o centro do debate: a globalização.
Em duplas, os alunos recebem o texto A globalização da língua (texto 5 do caderno da EJA Globalização e trabalho)para que após a leitura em uma roda de conversa o professor comece a instigar um diálogo com algumas perguntas chaves “O que você entende por globalização?” “Como você enquanto cidadão a percebe em seu cotidiano?” “O quanto ela interage com os diferentes modos de vida?”
No encontro seguinte faça uma introdução ao filme explicando sua origem e que ele servirá como uma das fontes para realizar a atividade (que pode servir como uma avaliação única ou parte de uma avaliação) ressaltando a atenção deles (os alunos) para os aspectos que já foram trabalhados em sala.
Após o filme, o professor expõe e retira dúvidas sobre a atividade individual abaixo:
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Disserte sobre o desinteresse das novas gerações da comunidade apresentada no curta pela dança tradicional coco de roda, procurando responder aos itens: a. Porquê isso ocorre? b. Qual a importância da dança para a comunidade? c. Na sua realidade ocorre algo parecido (uma tradição que perde força com o tempo)? d. Como você enxerga esse fenômeno? O que foi trabalhado? PORTUGUÊS Argumentação e Debate
Narração e descrição:
ESTUDOS DA SOCIEDADE E DA NATUREZA Reconhecer a si próprio e seus pares enquanto portadores e produtores de cultura, dotados de capacidade de ampliar seu universo de conhecimentos, valores e meios de expressão; Referências:
Lembre-se
que este é um blog de sugestões, não pretendemos ensinar receitas prontas. O
professor deve sempre procurar adaptar os materiais disponíveis às
necessidades de cada turma para um melhor desenvolvimento da aprendizagem.
Obrigado!
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